terça-feira, janeiro 15, 2008

Não Díades Mas Tríades


Podridão do sangue que corrói as veias do corpo moribundo, num ritmo rápido lento do tempo casto pecado. Rasto sombra das correntes que me prendem o olhar triste, seco, espelhado na lágrima que, de dura, quebra a exígua marca da minha pele.
Acre duvida escura, deambulante, que separa a minha mão fria do osculo nervoso, quente, deleitoso…
Oh, rude textura da voz que sucumbe o meu corpo e me atira para a negra profundeza do mar teu que me devora.
Segue o respirar da entranha humidade ao teu ouvido, foge da chama vida que persegue separa. Corre desejado dos braços meus apagados.
Vem… corre para mim!

2008

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