quarta-feira, janeiro 26, 2011

Tempo


As horas

Vasos de sangue que se escondem no tempo
Garras que ferem a pele
À coragem do segundo perdido.
Sonhos vazios, caídos na terra
Ardidos na chama outrora viva.

O tempo

Odeio o tempo que me consome a força!
Tempo que me arrasta por caminhos negros
E me esmaga sob a mágoa sem remédio.
Tempo que passa e me deixa a sombra
Do que jamais terei presente... a vida!

Oh, doce linha do que foste
E do que a morte será em ti!
Doce memória do momento em que o meu sangue parou

Doce

Quente

Inerte...

Terrível peso no meu corpo à onda agitada e fria.
Pare o mundo na revolta da minha alma à terra!
Pare o tempo e a memória do teu rosto

Rosto triste

Ferido...

Amado!

Parem as ondas e a saudade
Do que jamais cheguei a ver.
Parem as ondas...

Parem as ondas!

As ondas do Tempo.


26/01/2011




Voltei.
Passou algum tempo
Tive saudades tuas... Confidente Meu!