sábado, outubro 27, 2007

À Luz da Morte


Já nem gente sou!
Agora, não passo de um monte de ossos
E carnes putrefactas
Que um dia juntos
Me fizeram parecer assim.
E agora não passam de um monte de ossos
E carnes putrefactas,
Debaixo de um manto de terra
Que Deus estendeu para mim.
Jazem meus ossos,
Descansa a minha alma
Na paz desse manto de terra
Escuro na noite calma.
Nesse manto negro
Como o céu na noite escura,
Constelações formam a cruz:
Símbolo da minha sepultura.

2002

1 comentário:

Angel disse...

Depois de umas palavras tão obscuras, há lgo, mesmo não se acreditando, de novo: uma vida nova. Tudo morrer mas tudo nasce.
Adoro-te!!!!!
Bjs